Skip links

Edição conjunta do 17º Simpósio Edwaldo Camargo e do 1º Congresso CancerThera tem sucesso de público com diálogos científicos e trocas de experiências

Para enfrentar o grande impacto na saúde pública que o câncer representa, a busca por novos agentes diagnósticos e terapêuticos é essencial. A doença é uma das principais causas de morte em todo o mundo atualmente, tendo aumentado em 20% a incidência na população na última década – e há previsão de 25 milhões de novos casos para 2030.

Foi sobre esse desafio que especialistas de diversas áreas (Medicina Nuclear, Oncologia, Onco-Hematologia, Cirurgia Oncológica, Radiofarmácia Pré-Clínica e Clínica, Radioquímica e Física Médica) debateram e trocaram experiências na edição conjunta do 17º Simpósio Edwaldo Camargo e do 1º Congresso CancerThera, eventos que aconteceram nos dias 19 e 20 de abril, simultaneamente, no hotel Royal Palm Tower Anhanguera, em Campinas (SP).

“Esse é o piloto, e a gente, provavelmente, vai querer fazer melhor e mais ampliado para o para o ano que vem”, afirma o Prof. Dr. Carmino Antônio de Souza, médico hematologista e pesquisador responsável pelo CEPID CancerThera. O entusiasmo do pesquisador reflete o sucesso da edição de 2024: compareceram mais de 305 participantes, entre eles, 82 palestrantes de diferentes estados do Brasil e de países como África do Sul, Argentina, Chile, Estados Unidos, França, Uruguai e Polônia.

A programação foi projetada com sessões multidisciplinares para fomentar a interação entre as diferentes áreas e especialidades. Nortearam os diálogos os achados mais recentes sobre a abordagem teranóstica em tumores femininos, câncer de pele, câncer de próstata, câncer colorretal, tumores neuroendócrinos, tumores cerebrais, linfomas e protonterapia. Houve discussões multidisciplinares sobre as aplicações diagnósticas e terapêuticas em tumores e o impacto na saúde pública global, assim como as aplicações teranósticas em Medicina Nuclear, Oncologia e Onco-Hematologia.

O evento foi organizado pelas equipes da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), do Grupo Medicina Nuclear, Diagnóstico e Terapia (MND); e do Instituto de Ensino e Pesquisa Professor Edwaldo Camargo em Medicina Nuclear (Iepec).

Confira fotos do evento nos álbuns a seguir.

19 DE ABRIL

congresso_CT_2024-2

20 DE ABRIL

congresso_CT_2024-123

Sobre o Professor Edwaldo Camargo e o CEPID CancerThera

O nome do simpósio é uma homenagem ao Professor Edwaldo Eduardo Camargo, médico e pesquisador pioneiro na Medicina Nuclear brasileira, deixando um legado de inovação científica e promoção da educação. Sua carreira se destacou por achados significativos, como um método radiométrico para detecção da lepra, avanços em cintilografia renal e contribuições à Cardiologia Nuclear. Ele também foi um dos responsáveis pela realização da primeira transmissão de imagens diagnósticas entre diferentes cidades, sendo vanguarda na medicina do País. 

Camargo teve papel fundamental na formação de especialistas e no estabelecimento de padrões internacionais de excelência em sua área, inspirando várias gerações, como a de muitos pesquisadores que hoje fazem parte do CEPID CancerThera. “Assim como o professor Edwaldo Camargo iluminou o simpósio por 17 anos, sendo esse o nosso primeiro congresso, eu espero que ele ilumine também nossa trajetória no CancerThera. Que seja um momento em que a gente possa criar um espaço para que a pesquisa em Oncologia da Unicamp, da Região Metropolitana de Campinas como um todo, consiga crescer, se organizar e fortalecer os laços entre as pessoas participantes do evento”, ressaltou o Prof. Dr. José Barreto Carvalheira, médico oncologista e pesquisador principal do centro de pesquisa. Carvalheira foi aluno de Camargo durante sua residência médica na Unicamp.

Além do Centro de Hematologia e Hemoterapia da Unicamp, são instituições associadas na operação do CEPID CancerThera a Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo e o Instituto de Química de São Carlos da Universidade de São Paulo


Para mais detalhes sobre a programação, os trabalhos apresentados e os certificados, visite o site oficial do evento: simposioedwaldocamargo.com.br

Os resumos dos 65 trabalhos selecionados para serem apresentados durante o evento (seja como pôster ou apresentação oral) serão publicados na revista Hematology, Transfusion and Cell Therapy (disponibilizaremos o link para baixar a publicação em breve).


Saiba mais: o que é a abordagem teranóstica?

O termo “teranóstica” é uma fusão de “terapia” e “diagnóstico”, refletindo a integração desses aspectos essenciais nos cuidados com pacientes com câncer. A abordagem teranóstica envolve a marcação de moléculas com isótopos radioativos (radiomarcação) para realizar o diagnóstico e o tratamento ao mesmo tempo. Em uma radiomarcação, um isótopo radioativo é ligado a uma molécula (por exemplo, um peptídeo) que, por sua vez, se liga à célula cancerígena. Esse isótopo radioativo, a depender de seu tipo, pode tanto mapear o tumor e suas metástases ou acometimentos, favorecendo o diagnóstico, quanto produzir energia que irradie o tumor, sendo uma parte da terapia. Uma vantagem potencial da abordagem teranóstica é ter uma irradiação especificamente no alvo tumoral, não atingindo tecidos vizinhos.

Este website utiliza cookies para aprimorar a experiência
Veja nossa Política de Privacidade para saber mais.
CancerThera
Arraste!